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Atualizado: 6 de abr.

Um blog em 2023, chamado 2012, para celebrar o caminho do autoconhecimento criativo.



Me lembro como há 11 anos atrás, eu estava me sentindo bem, em um processo solitário de REconhecimento. Como era recém saída de um relacionamento abusivo e estava prestes a romper com tudo o que eu conhecia e me sustentava.

Sem a influência de ninguém, além de mim mesma, entrei em um processo de autoconhecimento, espiritualidade e liberdade, que me guiou entre os meus dias mais felizes.

E o caminho da minha liberdade se entrelaçou com arte


Em 2012, A banda Sucré lançou o "A Minor Bird", o álbum musical que abriu meu peito e apresentou os meus sentimentos mais profundos em notas musicais. Um ano depois, A Fine Frenzy lançou o "Pines", que cronologicamente contava a minha história de sofrimento, rompimento e renascimento, coisa que a Alison Sudol nem imagina, mas que não deixa de ser a minha realidade também. Me serviu perfeitamente.


Interessantemente, estes dois álbuns não estão disponíveis no Spotify BR, e eu preciso ouví-los através dos arquivos que baixei no computador, a partir dos CDS que comprei, que ficaram no meu quarto de solteira na casa dos meus pais.

Como os cliques são "muitos": "finder+ serach sucré+open file+open with itunes+play", eu tenho a tendência de ouvir o álbum inteiro de uma vez, na ordem cronológica das músicas e aí, é quando 2012 volta para mim...

E volta com amor. Olhar para 2012 hoje, é só aconchego. É recordar da esperança e a força que eu tinha dentro de mim para me reconhecer.

É lembrar das caminhadas no Horto Florestal, onde eu parecia sozinha por fora, mas estava completa por dentro.

É me lembrar das escolhas que tomei para ter coragem de trabalhar com o que eu acreditava e fazia sentido. É me lembrar do primeiro mapa conceitual que fiz para me "ver" através de imagens que eu amava e que até hoje, eu continuo amando. É recordar de como tomei conta da minha própria narrativa, me vendo como EU dizia quem eu era, sem medo.

E quanto mais tempo se passou desde 2012, mais as feridas cicatrizaram, a ponto de não aparecerem mais.

Naturalmente, como é a vida, em 11 anos muitas coisas aconteceram e mudaram, novas feridas foram sendo abertas, seja por motivos externos ou por mim mesma, mas a forma de lidar com elas foi diferente, e o crescimento sempre constante.

Algumas coisas boas ficaram para sempre em 2012, assim como os CDS, os blogs e a leveza do consumo e produção de conteúdo.


Mas hoje, as opções criativas dos streamings e as possibilidades infinitas da internet, alinhadas com a minha coragem de ser quem eu digo que sou, podem me ajudar a criar e a me expressar novamente, como eu digo que quero.

Então, é isso. Por hoje, eu quero ter um blog em 2023, chamado 2012, para celebrar o caminho do autoconhecimento criativo, mais uma vez.

com amor, gio.


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